Nem acredito que tomei coragem e fui ao meu primeiro evento presencial no RJ.
No dia 17/11 estava super ansiosa.
Primeiro porque teria que sair e ir a um local com várias pessoas (confesso que quando cheguei e vi toda a multidão, pensei em voltar rs).
Segundo por reencontrar e apresentar o palestrante da noite a uma amiga querida, que descobriu o filósofo a pouco tempo.
Terceiro é claro, por ter o prazer de mais uma vez ouvir ao vivo, meu querido professor Mario Sergio Cortella.
O título da palestra desde ano foi: FAÇA O SEU MELHOR.
Se você ainda não teve a oportunidade de assistir ao vídeo com essa fala, clique aqui e se apaixone também.
Enquanto esperávamos a palestra, eu e minha amiga Simone Bazilio, conversamos sobre os rumos da vida e da nossa Carreira.
Ela fez transição de carreira, mudou de Gestão de Pessoas para Telecom, adora viagens, trilhas e toda a natureba que vem disso.
Em maio fiz uma sequência de lives com algumas mães maravilhosas e a convidei. E naquela data ela contou sobre o seu sonho de trabalhar em uma das melhores empresas de telecom da América Latina e o quanto estava buscando por isso.
Quando abri em julho Imersão Foco na Vaga, ela se inscreveu. Confesso que fiquei até emocionada com a sua participação, porque normalmente as pessoas da minha vida anterior, não estão presentes nos meus eventos.
E no dia da palestra, ela me confidenciou o seguinte: “Amiga, quando fiz o treinamento contigo no meio do ano, entendi o quanto eu não estava comprometida com o meu sonho. Eu sem querer me sabotava. Por inúmeras vezes tinha total match com a vaga, mas não me vendia, não respondia de forma estratégica, queria chamar atenção por outras coisas, diferente dos meus resultados e alinhamento com vaga. Fazia o básico, me igualando aos outros candidatos. Avaliando hoje e olhando de fora, nem eu me contrataria, até porque a empresa que admiro, não quer um profissional mediano. E era assim que eu me apresentava.”
De imediato perguntei: e como se sente agora, tendo essa clareza?
“Liberta, porque agora sei que somente depende de mim, fazer o meu melhor, na condição que tenho, enquanto não tiver condição de fazer melhor ainda. “
Rimos demais e lá fundo, morri de orgulho!
Logo de cara, fui levando um tapa na cara a primeira afirmação dele: grande parte das pessoas tem Síndrome do possível: fazem apenas aquilo que pode, o que deu para fazer, algo mais ou menos, meia boca, o que deu.
Você conhece alguém assim? Pessoas que não se posicionam, que dão beijo de lado, que apertam sua mão parecendo que tem nojo, que abraça sem querer abraçar.
Eu conheço algumas…
Durante toda a palestra, nossos olhares se encontraram várias vezes, em tom de aprovação, pelo que estava sendo dito pelo professor, e alguns momentos era vergonha, como uma resposta silenciosa: essa fala foi para mim.
Você não precisa ser perfeito para o mundo, somente precisa ser perfeito para você mesmo.
Não precisa ficar dando satisfação sobre o que faz ou justificar suas escolhas, mas seja sincero contigo. Reconheça o quanto suas ações ou inações estão te impedindo de crescer.
A vida é o somatório de nossas escolhas, não tem como fugir.
Em tempos de redes sociais, para de querer mostrar ao mundo o quanto que você é maravilhoso, compartilha logo seus perrengues, sorria disso e SEJA alguém que você se orgulhe.
Outro ponto da palestra que quero trazer é:
NENHUM INCÊNDIO COMEÇA GRANDE
Sentiu o peso dessa frase?
Vou repetir: nenhum incêndio começa grande.
De início temos uma fagulha, que vai se espalhando, pode nem ter fogo nesse primeiro momento, mas já rola uma fumaça, e que você simplesmente faz: finge que não vê. Até que você fica sem ar, começa a ficar tonto, desmaia e tudo vai pelos ares.
Tenho uma super amiga e coach, que diz o seguinte: às vezes, a gente pensa que merd@, é autolimpante. (autora Ana Ismerim).
Ah Priscilla, mas isso não acontece…
Não?
Vou contar uma história:
“Era uma vez a doce Mirela, ela se formou em Engenharia Civil e tinha um sonho: construir casas e transformar vidas. O tempo passou e Mirela, não conseguia nada na sua área de atuação, por fim com a grana ficando curta, aceitou um emprego de Analista de Compras, em uma indústria, não era o que ele queria, mas era melhor que nada, como dizia as amigas.
Com o passar do tempo Mirela foi se acomodando e o sonho da engenharia cada vez mais longe. Talvez, não era para ser – ela pensou.
E com tantos dias sem graça, o inesperado aconteceu: a empresa foi vendida e olha quem se deu bem? Mirela foi promovida a Gerente de Compras, ganhou aumento, equipe, muito mais responsabilidade e pensou: agora vai.
Só que junto com tudo isso, veio um chefe tirano, abuso de poder, assédio moral, estresse, problemas de saúde e várias coisas. Mas ela sempre pensava: o mercado está difícil e tenho que aguentar tudo isso, pago boletos.
Mirela, ficou nesta empresa por 10 anos, foi desligada recentemente após voltar da licença de 3 meses por burnout. ”
…
Essa história vou inventada, mas pode ser realidade, podemos trocar a categoria da empresa, os problemas no trabalho, repetir a zona de conforto, aceitar que precisa ficar em um emprego ruim, porque não tem outra solução e trocar a licença pela volta da maternidade.
Se identificou?
Pois é.
Sabia que 80% dos profissionais não estão satisfeitos com seus trabalhos. Querem mudar e não sabem como, vivem tristes, infelizes, de forma mediana, se sentindo emburrecendo, mal aproveitado. Fazendo apenas o que é solicitado, meia boca, faz o que pode, não utilizando nem 10% de toda a sua capacidade profissional.
Se você se identificou mais ainda, esse recado é para você:
A vida é curta demais para não ser vivida!
Então só tem um jeito: faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda.
Eu e Basílio, somos amigas há 16 anos. E mesmo sem conhecer essa máxima, já fazíamos isso.
Fomos mães e líderes muito novas e desde então, buscamos ter a excelência como ponto de partida. Talvez seja por isso que a nossa amizade exista por tanto tempo.
Se você hoje está passando pelos seguintes cenários, manda e vamos conversar:
- Não se sente satisfeito no seu emprego atual e quer mudar.
- Quer realizar Transição de Carreira e não sabe como dar o pontapé inicial
- Tem vontade de empreender, mas fica medo de não ter apoio, não dar certo.
Beijocas.
Até semana que vem